O medo que se vai

Somos aqueles que ninguém admite querer ser igual
O feio admirado,
O belo mal-amado.

Sem pensar duas vezes vamos…

…de mãos dadas ao vento,
sem pensar, sem preocupação,
ao relento.

E nunca haverá nada igual,
o bom, o mal, nem o qual.

Até nos apuros fomos bem…

…nunca mais, sem pensar,
bem além.

Nosso amor, nossa proza,
nossa paz, ninguém tira.

É só nossa!

Published in: on julho 26, 2008 at 1:46 am  Deixe um comentário  

Prosa e saber

Ao contário de tantos amanheceres
se fez nascer Lua no lugar do Sol
Nesta manhã as nuvens de incertezas
foram se dissolvendo nas gotas da chuva

Todas as palavras foram lançadas ao vento
e o vento foi gentil em aceitar
Não devolveu o sentimento
não escolheu e vendeu por 3 moedas

Neste amanhecer as nuvens irão embora
e as borboletas deixarão o estomago

Published in: on julho 24, 2008 at 12:38 am  Deixe um comentário  

A fábula de João e Maria

Naquela noite em que João deitou-se,
pensou ter tudo perdido.
Foi quando apareceu novamente Maria,
trazendo em seus braços o coração de João.

“Feitos um para o outro”, disse João,
“Tenho medo”, disse Maria.

João percebeu que poderia dar mais do que Maria tinha.
Maria por sua vez, não aceitou de primeira.

Mas a alegria já estava estampada nos olhos de João,
que por muito tempo sonhou com tais momentos.

Maria dormiu em seus braços,
esquecendo da vida e apenas entrelaçando os dedos aos dele.
João não dormiu, apenas ficou por deslumbrar Maria.

Published in: on julho 16, 2008 at 4:24 pm  Comments (1)  

E mesmo quando eu te beijava
eu não deixava de sorrir.

Pois melhor do que ter sorte,
é poder ter te feito feliz.

E mesmo quando não davamos as mãos
eu não deixava de sorrir.

Pois melhor do que ter sorte
é poder ter te feito feliz.

E mesmo quando não a via
eu não deixava de sorrir.

Pois melhor do que ter sorte
é poder ter te feito feliz.

Published in: on julho 11, 2008 at 3:23 am  Deixe um comentário  

Lágrimas de fogo ao coração amargurado

Sinto frio,
Paz não faz mais parte dos meus pensamentos.

Sinto saudade,
Vagar em lembranças remotas,
criar seu próprio veneno.

Já não é mais necessário o vento,
em milhares, centenas e dezenas de lugares,
não a encontro mais.
Nem ao menos em meus sentimentos.

Vejo e compreendo então,
que quando a página lida, é virada,
a história chega ao fim.

Published in: on julho 7, 2008 at 11:48 pm  Comments (1)  

Achar e não querer

E o mundo simplesmente para,
as estrelas do céu caem sobre nós.
Consegue sentir?

O mundo em rotação quase imperceptível,
fico apenas com a dúvida, sim ou não?!
Quero tocar o universo,
quero tê-lo em minhas mãos,
por ao menos um segundo sequer.

Achar o tão procurado nem sempre é simples,
saber o que procurar tão pouco simples é.

O mundo em rotação quase imperceptível,
apenas não sei qual manivela usar, para girá-lo.

Correndo contra a maré;
Voando contra o vento;
Pedindo esmola ao vilão.

Published in: on julho 4, 2008 at 4:18 am  Comments (3)  

00:31

Don’t go, i got you now!

Se eu pudesse gritaria aos quatro cantos.
Mas não posso, há histórias para serem vividas…
E pessoas a serem evitadas.

O medo de começar do zero denovo, é comum.
Já morri 3 vezes, quem nunca morreu assim, que atire a primeira pedra.
Aqui do meu lado está quem sempre quis ter,
prometeria aquecer-te em qualquer noite fria.
Aquela maldita ave nos visitou esta noite, não foi bem vinda,
Mas eu já sabia do óbvio e a ave apenas confirmou.

O medo de começar do zero denovo, é comum.
Já morri 3 vezes, quem nunca morreu que atire a primeira pedra.

O erro não é meu, muito menos teu, apenas a vida poderia explicar!
Afaste de mim este cálice, sou digno de te-lo, daria meu 100% se o tivesse.
Na forma mais pacata esta, àquela que poderia ser a mais admirada mulher minha.
Poderia!

O destino conspira, lidar com ele sábio seria.

Published in: on julho 3, 2008 at 1:18 pm  Comments (1)