A pura realidade

Não dei valor para a minha pessoa amada,
a deixei escapar por entre meus dedos,
agora, convivo com meu coração partido.

Falar de amor não é fácil,
covencer alguém a voltar menos ainda!

Essa semana terei que entregar suas coisas,
dar o último de milhões de passos errados,
deixar ir para sempre.

Sofro em uma intensidade que jamais sofri,
sofrimentio o qual, nunca pensei que existisse.

Lembro desse amor a cada música que ouço,
lugar que vou,
sonhos que tenho.
SEMPRE!

Choro ao lembrar que nada mais é igual,
choro ao saber que meu tempo passou,
choro ao sentir esse arrependimento que me mata aos poucos.
Choro!

Cada lágrima que escorre em meu rosto lembro desse amor,
cada vento que corta minha pele lembro desse amor,
cada dia que passa sinto mais sua falta.

Queria muito ela comigo novamente,
pagaria qualquer preço para tê-la comigo,
não mediria esforços, não economizaria forças,
nada me impediria de fazer dela a pessoa mais feliz no mundo,
e assim eu também seria.

Mas agora, não posso,
não consigo,
ela não quer mais.

Tinha medo que um dia isso acontecesse,
aconteceu!

Se eu tivesse outra chance,
não a deixaria escapar,
não perderia essa chance,
daria valor a cada segundo,
tudo seria diferente!

Published in: on janeiro 11, 2009 at 5:37 pm  Deixe um comentário  

O fracasso

Se fosse possível descrever a dor do fracasso,
ela seria escrita com tinta de sangue.

Se fosse possível falar tamanha a dor do fracasso,
ela seria dita engasgada entre soluços.

Se fosse possível gesticular a dor do fracasso,
ela seria tremida com um terremoto.

Se fosse possível pensar na dor do fracasso,
ela seria uma enchaceca.

Se fosse possível viver a dor do fracasso,
ela seria a pior vida do mundo.

Published in: on janeiro 8, 2009 at 6:14 pm  Deixe um comentário  

Longe daqui

A vontade aperta cada dia mais,
ir para longe daqui,
sentido leste, ir correndo,
com rumo, mas sem destino!

Não ir para me perder,
mas para achar,
encontrar minha amada e quem sabe,
poder voltar.

Não voltar para casa,
não para casa!

Vamos apenas ficar,
ao som de alguma banda que me faça dormir,
mas só depois de te deixar dormir,
cheio de carinhos será essa noite.

 Sempre que me recordo de dias bons,
minhas memórias remetem seu nome,
seus olhos, vozes e sonhos.

Sonhos tais, que me fazem elouquecer,
me declararia todos os dias,
mas você, há muito tempo,
está longe daqui!

Published in: on dezembro 26, 2008 at 10:55 pm  Deixe um comentário  

Veremos

E de uma hora para outra acordei,
em meio a todas essas cinzas.
Escombros e entulhos,
caídos como o fim dos tempos.

Talvez se eu tivesse continuado a dormir,
talvez não teria visto tantos corpos como agora.
O cheiro pútrifo não me deixará dormir em paz,
jamais.

Acho que estou acordado,
acho!

A bomba nuclear cai, e o vento sopra ao leste!

Crianças com gritos de angústia,
clamando pais e mães.

Sinto alguém tocando em meu ombro,
estou finalmente descansando,
relaxado, indo embora; 

Por favor, não me acorde desse pesadelo,
quero ver até onde chegará!

Published in: on dezembro 23, 2008 at 3:09 am  Deixe um comentário  

A pena

No início desse ano foi-se instaurada uma marca,
que fez do mês de maio, um mês qualquer!

E  entre idas e vindas o passado não voltou,
a marca ficou e cravou.

Dizer que falhei, seria tão óbvio quanto dizer olá ao cumprimentar alguém,
…e aquela saudade continua!

O tempo passou e os dias parecem eternos,
chorar talvez ajude, mas não resolve.

A marca ficou e cravou,
mas a esperança ainda existe.

Faça acontecer, que eu faço valer a pena!

Published in: on dezembro 14, 2008 at 5:14 pm  Deixe um comentário  

Maldito Novembro

Aquele lápis usado para fazer rabiscos no canto da folha de papel quebrou a ponta,
não há apontador por perto e a borracha foi passada.

Percebo entre as linhas, que fui e sou apenas mais uma linha no seu caderno.
Maldito Novembro, cinza, chuvoso e doloroso.

Segundas-feiras, microondas e blusa desconhecida no corpo,
dói, expõem desprezo e indiferença! 

Mais gotas de chuva!
Maldito Novembro.

Quadro-negro borrado de poeira branca e alergica,
notas musicais sem compaso, vindas da fanfarra da sala ao lado.
Trazem sonoridade doentia, gosto de sangue.

Já não ouço mais a voz do mestre,
o vázio chega ser tão ruim quanto o silêncio!

Maldito Novembro,
que me faz avaliar a paz distante.

Published in: on novembro 22, 2008 at 7:09 pm  Deixe um comentário  

Hora de ir

Consegui finalmente gritar,
asfastar meus fantastas.

Fizemos um acordo,
eu desistiria da vida,
e eles me dariam morfina.

Agora já não sinto mais nada,
me sinto completamente anestesiado.

Minha garganta está se fechando,
a asfixia agora é inevitável,
pouco ar se instala no pulmão!

Mãos tremulas,
pulso fraco,
uma luz!

Published in: on novembro 16, 2008 at 2:06 am  Deixe um comentário  

À mercê do nada

Quem sabe talvez….

quem sabe…

Alias, aqui sim, divertir, beber e rir…

Você quer?
Eu sim, mas depois….

Depois de latas e risos,
inveja né?

Sei bem, mas ouça os risos,
é o que lhe aguarda.

Published in: on outubro 9, 2008 at 7:32 am  Deixe um comentário  

Desabafo, arrependimento e dor

Sinto falta de muitas coisas,
amigos, pessoas e momentos.

Sinto um vazio,
ar para respirar.

Queria voltar,
em dias em que não queria nada além de o dia seguinte.

Os tempos mudaram,
e agora quero paz.

Paz não no sentido de tranquilidade,
mas de não ter com o que se preocupar.

Não faz sentido né?
Mas quero.

Queria não pensar em você,
não querer estar com você.

Sou egoísta,
mesquinho e ciumento.

Esse sou eu.
Uma farsa!

Faço promessas que não cumpro,
digo palavras mentirosas,
uso as pessoas e me finjo inteligente.

Mas sou burro,
burro ao ponto de errar mais que acertar.

Queria ter tudo dinovo,
voltar no passado e arrumar meus erros.

Queria não ter te conhecido,
tornado minha vida mais simples.

Tarde demais.
Agora sei que te amo.

Published in: on outubro 4, 2008 at 10:49 pm  Deixe um comentário  

Só vim para lhe trazer as más notícias

O sentimento criado pelo caos, desenvolve-se em meio às multidões enfileiradas diante do trono da morte.

O milagre da reissureição nos faz ver que o amanhã é possível, e que o presente nada mais é que a mistura de frustrações e realizações!

Lágrimas escorrem e brilhos chegam,
a calma é virtude, o desespero é maldito. 

Os céus se abriram e logo vem o furor de seus raios, me cegaram.
Agora terei de seguir por meus cretinos instintos!

Viva!!! O amor venceu o medo.
Porém o medo pediu revanche!

Tremulo e sangrento você está.
Detalhes apavorantes foram jogados em seu rosto!

Só vim para lhe dar as más notícias!
Sim eu só vim para lhe dar as más notícias!

Pode ser que não aguente e comece a chorar,
isso é normal, esperado talvez!

Seu coração foi feito de espinhos e rasgado por si mesmo!
Rasga-me, me faça sangrar, me mate, assim terei o descanso que sempre quis ter!

Canibal seria tú!

Published in: on outubro 3, 2008 at 1:15 am  Deixe um comentário